Execução de projetos contribui para o desenvolvimento de várias habilidades

ESCOLA FRANCISCANA IMACULADA CONCEIÃÃO
Execução de projetos contribui para o desenvolvimento de várias habilidades
Peças e mecanismos ganha movimento pela programação realizada pelos alunos

Conectar, construir e analisar. Esses são os passos seguidos pelos estudantes de 5º a 7º ano do ensino fundamental na jornada tecnológica de robótica da Jornada Estendida (JE). Os encontros acontecem no laboratório de matemática e física, segundas e quartas à tarde. Recentemente eles construíram um pluviômetro (aparelho de meteorologia usado para recolher e medir, em milímetros lineares, a quantidade de líquidos ou sólidos como chuva, neve e granizo, precipitados durante um determinado tempo e local).

Segundo a professora Liziane Lemes Pinto, tudo começa com os alunos se conectando com o assunto e conteúdo que irão desenvolver. Para esse projeto, eles foram provocados a pensarem na importância da previsão do tempo para as diversas atividades humanas e sobre o processo de medida de quantidade de chuva em uma região.

A partir daí eles partiram para a prática e passaram a construir um pluviômetro utilizando os blocos de LEGO, o EV3 (bloco inteligente programável que controla motores e sensores, que proporciona a comunicação sem fios) e o tablet. Depois, a tarefa é programar o modelo, para que ele possa detectar os problemas e corrigi-los. Depois de tudo checado, cada grupo apresenta seu projeto para a turma.

“Os conteúdos desenvolvidos nessa aula são multidisciplinares, trabalhamos com matemática, geografia, ciências, artes e língua portuguesa. As competências em foco ajudam os alunos a modelar, realizar investigações, resolver problemas, programar e trabalhar em equipe”, analisa a professora, descontruindo a visão errada de que robótica envolve somente raciocínio lógico.

O estudante de João Ortiz, do 5º ano EF mostrou-se muito a vontade ao apresentar os projetos de robótica ao público do Grupo Teatral Passa Anel, na UFGD. Mas nem sempre foi assim. Sua mãe, a arquiteta Aliucha Fonseca Ortiz, demonstra que o desenvolvimento proporcionado por essas atividades é percebido, também, em casa. “Depois da robótica, o João se sentiu mais confiante, principalmente em relação à sua autoestima. O desenvolvimento dos robôs ajudou na concentração, na persistência e no desenvolvimento de suas habilidades interpessoais. Ele aprendeu a organizar suas ideias e colocá-las em prática de forma divertida. As professoras foram grandes incentivadoras deste processo! Estamos muito felizes com o progresso dele”, relata.

Ela aponta a robótica como um incentivo a mais para o filho participar da jornada, dizendo que para ele esse é um dia especial na semana. Ela, que tem, dois filhos na JE,  ainda destaca o quanto essa vivência é importante para a sua família. “Optamos por deixá-los na escola porque lá, eles têm oportunidades que em casa não teriam. Conviver com outras crianças, longe das telas e executando tarefas importantes, como sociabilização, estudos direcionados e diversão é fundamental para seu desenvolvimento pessoal. Vemos na jornada, uma extensão da nossa casa”,considera.

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